Enfermeira de 32 anos morre com sinais de espancamento em UPA de Rio Branco e namorado é preso
- Redação 24Hrs
- 1 de jul.
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Uma enfermeira de 32 anos, identificada como Jonnavila Mendes, morreu na noite de domingo (29) após dar entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Segundo Distrito de Rio Branco com dificuldades respiratórias e marcas de agressão. O caso é investigado como feminicídio pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam). O namorado da vítima, A. P. S. L., foi preso na noite de segunda-feira (30).

De acordo com informações, Jonnavila chegou à unidade acompanhada pelo companheiro, relatando dores no corpo e falta de ar. Ainda na triagem, perdeu a consciência e foi levada para a sala vermelha, onde sofreu uma parada cardiorrespiratória. Apesar dos esforços da equipe médica, ela não resistiu.
Durante o preparo do corpo, profissionais de saúde observaram vários hematomas, o que levantou a suspeita de agressão. A Polícia Militar e o Instituto Médico Legal (IML) foram acionados para iniciar os procedimentos legais. O laudo cadavérico será determinante para apontar a causa da morte.
Familiares informaram que a vítima era vítima de agressões constantes e vinha sendo controlada pelo suspeito, que monitorava seu celular, a pressionava a deixar o trabalho e a impediu de manter contato com amigos e parentes. Relatos também apontam que Jonnavila usava roupas compridas para esconder possíveis marcas de violência.
No mês anterior, uma denúncia anônima de violência doméstica havia sido registrada, mas a vítima negou os fatos à polícia. Vizinhos afirmaram ter presenciado discussões frequentes e alegam que foram ameaçados ao tentar intervir.
Após a confirmação da morte, a família da enfermeira solicitou apoio da Polícia Militar para recuperar pertences da vítima, incluindo o celular e o carro. Segundo os familiares, o suspeito apagou mensagens do aparelho antes da devolução.
Com base nas denúncias e no histórico de violência, a Justiça concedeu medida protetiva à família da vítima. A segurança foi reforçada no velório para evitar qualquer tipo de confronto.
O suspeito está detido e será submetido à audiência de custódia nesta terça-feira (1º). A Polícia Civil aguarda o resultado do laudo do IML para confirmar a tipificação do crime como feminicídio.
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