Veja o que diz o delegado-geral sobre prisão de suspeitos no caso Yara Paulino durante operação no Cidade do Povo
- Redação 24Hrs
- 29 de abr.
- 2 min de leitura
Na manhã desta terça-feira (29), a Polícia Civil do Acre deflagrou uma operação no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, em Rio Branco, como parte das investigações sobre o assassinato de Yara Paulino, ocorrido no dia 24 de março deste ano. A ação resultou no cumprimento de 8 mandados de prisão e 10 de busca e apreensão.
A operação foi conduzida pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE). Entre os detidos está o ex-companheiro da vítima, apontado como um dos presentes no momento em que Yara foi torturada. Também foram presas três mulheres suspeitas de participarem das agressões que antecederam o homicídio.

O delegado-geral da Polícia Civil do Acre, Dr. Henrique Maciel, comentou a ação. “A Polícia Civil tem tratado esse caso com a seriedade e a urgência que ele exige. Desde o início, nossas equipes têm trabalhado incansavelmente para identificar todos os envolvidos e responsabilizá-los perante a Justiça. Nosso compromisso é com a verdade, com a memória da vítima e com a proteção da criança que segue desaparecida”, declarou.
Segundo as investigações, todos os presos têm envolvimento direto ou indireto na tortura e no linchamento da vítima. A Polícia Civil também apreendeu celulares com os suspeitos, que passarão por perícia e devem ajudar no avanço das investigações.

A polícia identificou que parte dos envolvidos pertence a uma organização criminosa com atuação na região. O caso segue em apuração, e a filha de Yara Paulino, uma criança que desapareceu no dia do crime, ainda não foi localizada. As autoridades trabalham com a hipótese de que ela esteja viva, mas mantêm detalhes sob sigilo para não comprometer a apuração.
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