Criminosos sequestram e torturam homem de 35 anos; vítima é baleada e abandonada em ramal da BR-364, no Segundo Distrito da capital

A vítima foi mantida em cativeiro e agredida pelos criminosos após ser sequestrada por quatro homens, ainda na noite de sexta-feira (18).

Helitor Altamar Casimiro Leão, de 35 anos, viveu momentos de terror após ser sequestrado por quatro criminosos na noite de sexta-feira (18), em Rio Branco. A vítima foi levada à força para uma área de mata fechada, nas proximidades do Ramal do Herculano, no Segundo Distrito, BR-364, onde recebeu um disparo de arma de fogo na mão direita.

De acordo com informações preliminares, a vítima estava se deslocando da Vila Betel para a casa de uma namorada, localizada na Cidade do Povo, quando ao passar pelo Ramal do Herculano foi interceptado pelos criminosos ainda durante o trajeto e levado contra a vontade. Já em cativeiro, ele foi brutalmente agredido e alvejado com um tiro transfixante na mão direita, permanecendo sob ameaças e violência durante toda a madrugada. Na manhã deste sábado, Helitor conseguiu fugir e caminhou até as margens da BR-364.

Moradores da região encontraram a vítima abandonada às margens da BR e acionaram a Polícia Militar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Helitor estava debilitado, com ferimentos, um tiro transfixante na mão e sinais evidentes de agressão física.

Guarnições da Polícia Militar do 2° BPM estiveram no local realizando rondas pela região, fizeram o isolamento da área e iniciaram diligências para tentar localizar os suspeitos. A Polícia Civil também foi acionada e já iniciou as investigações para apurar a motivação do crime, que pode estar ligada a acertos de contas ou envolvimento com facções criminosas.

Suporte básico (SAMU - 05) realizou os primeiros socorros no local, controlando o sangramento da mão atingida e encaminhando Helitor, consciente, ao Pronto-Socorro de Rio Branco. Seu estado de saúde é considerado estável, mas requer avaliação médica devido ao ferimento provocado pelo disparo em uma das mãos.

O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A polícia trabalha para identificar e prender os autores do crime, que até o momento permanecem foragidos.