Defesa de motorista envolvido em acidente com três mortes na Via Verde alega que não houve excesso de velocidade nem ingestão de álcool e que seu cliente é inocente das acusações
- Redação 24Hrs
- há 1 dia
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O advogado Emerson, responsável pela defesa de Talysson da Silva Duarte, de 27 anos — motorista envolvido no trágico acidente ocorrido na Via Verde em 17 de abril de 2025 — afirmou nesta quinta-feira, 22 de maio, que seu cliente é inocente e que o episódio foi uma fatalidade. O acidente envolveu uma Ford Ranger vermelha, de placa EEP2E06, conduzida por Talysson, que colidiu frontalmente com quatro pessoas que trafegavam no sentido contrário da via. Três das vítimas morreram, e apenas uma sobreviveu.
Segundo a defesa, Talysson sempre se colocou à disposição das autoridades e já prestou depoimento à Polícia Civil, onde negou ter ingerido bebida alcoólica, afirmou que dirigia de forma prudente e relatou que, no momento da colisão, chovia forte e havia acúmulo de água na pista, mesmo se tratando de uma descida de ladeira — o que, segundo a defesa, pode ter contribuído para a perda de controle e a aquaplanagem do veículo.

Conforme a defesa, ele trafegava pela Via Verde na tarde do ocorrido, quando perdeu o controle do veículo devido à aquaplanagem. Ainda tentou retomar a direção, mas o carro acabou invadindo a pista contrária, provocando a colisão fatal.
A defesa também ressaltou que Talysson é habilitado, possui boa conduta no trânsito e não estava em alta velocidade no momento da descida.
O acidente resultou, inicialmente, na morte de Márcio Pinheiro da Silva, de 40 anos, vigilante da empresa VIP, que faleceu ainda no local. Posteriormente, outra vítima, identificada como Carpeggiane de Freitas Lopes, de 46 anos, morreu no hospital. Já a terceira vítima, Fábio Farias de Lima, de 34 anos, faleceu em, 22 de maio de 2025.
Todas as vítimas chegaram a ser socorridas e encaminhadas ao Pronto-Socorro de Rio Branco. A quarta vítima, Rayane Xavier Lima Verde, de 31 anos, foi a única que conseguiu escapar com vida após a colisão.
A PRF apresentou após a repercussão do caso em rede nacional um teste do etilômetro que segundo os agentes foi realizado com o condutor no local momentos após a colisão por volta das 13h34, mas que se contradiz com a versão da família, pois segundo o relato de familiares e populares que estavam no Local a polícia rodoviária foi chegar somente por volta das 14 Horas quando o atendimento Móvel de urgência já havia atendido as vítimas.

Os familiares das vítimas aguardam a conclusão do inquérito policial, assim como a defesa, que também depende do laudo pericial, a ser fornecido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), para definir os próximos passos.
O advogado reforçou que, apesar de não haver indícios de dolo ou negligência quanto a velocidade e álcool, existe a possibilidade de que Talysson responda por homicídio culposo, mas enfatizou que qualquer manifestação oficial da defesa será feita apenas após a finalização do inquérito e a análise dos laudos técnicos.
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