Sete Morrem em Operação da Polícia Civil Após Ataque à Delegacia no Rio
- Redação 24Hrs
- 27 de abr.
- 2 min de leitura
Pelo menos sete pessoas morreram neste domingo (27) durante uma operação da Polícia Civil na comunidade da Rua 7, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A ação foi motivada por informações de inteligência que apontavam a presença de suspeitos envolvidos no ataque à 60ª Delegacia de Polícia (Campos Elíseos), ocorrido em fevereiro.
Conforme a Polícia Civil, entre os mortos estaria o chefe da comunidade, cunhado de Joab da Conceição Silva, acusado de comandar a tentativa de resgate de presos na delegacia. Armas foram apreendidas no local, incluindo três fuzis. Os mortos ainda não haviam sido identificados até a última atualização da operação.

Os agentes afirmaram que era a primeira vez que integrantes do Comando Vermelho realizavam um baile na Rua 7 desde o ataque à delegacia. A equipe aguardou o término do evento clandestino para iniciar a abordagem. Segundo informações, houve confronto após os policiais serem atacados.
Com esta operação, a Polícia Civil já contabiliza mais de 40 presos e 13 mortos com ligação direta ou indireta ao atentado à 60ª DP. As investigações continuam para localizar os demais envolvidos.
Participaram da operação equipes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), Delegacia Antissequestro (DAS), 60ª DP (Campos Elíseos), 62ª DP (Imbariê), Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e Subsecretaria de Inteligência (Ssinte), com apoio do 15º BPM (Duque de Caxias).
O ataque ocorrido em fevereiro teve como objetivo a tentativa de resgate de dois presos: Rodolfo Manhães Viana, conhecido como "Rato", apontado como chefe do tráfico da comunidade Vai Quem Quer, e seu braço direito, Wesley de Souza do Espírito Santo. Durante a ação, pelo menos dez criminosos cercaram a delegacia e abriram fogo contra os policiais. Dois agentes foram baleados e o prédio da delegacia sofreu danos estruturais, sendo posteriormente interditado e reinaugurado um mês depois.
Na última sexta-feira (25), dois suspeitos de envolvimento no atentado foram denunciados pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (Gaeco/MPRJ).
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