🎈 Tragédia no céu: balão com 35 pessoas cai no interior de SP, mulher morre e piloto é preso
- Redação 24Hrs
- 15 de jun.
- 2 min de leitura
Aeronave operava de forma irregular durante voo turístico em Capela do Alto; fortes ventos e excesso de passageiros contribuíram para o acidente fatal

Uma manhã que prometia ser de lazer e paisagens deslumbrantes terminou em tragédia no interior de São Paulo. Um balão com 35 pessoas a bordo — 33 passageiros, além do piloto e um ajudante — caiu por volta das 7h50 deste domingo (15), na zona rural de Capela do Alto, a cerca de 130 km da capital paulista. O acidente causou a morte de uma mulher e deixou ao menos outras dez pessoas com ferimentos leves.
A aeronave havia decolado de Iperó, próximo de Boituva, cidade-sede do 38º Campeonato Brasileiro de Balonismo. No entanto, a Confederação Brasileira de Balonismo informou que o voo não fazia parte da programação oficial do evento e operava de forma irregular.
Conforme a entidade, o balão tinha capacidade máxima para 24 pessoas, bem abaixo do número que estava a bordo. Além disso, o piloto não possuía documentação válida para a condução do voo e enfrentava condições climáticas severas no momento do acidente — os ventos chegaram a 70 km/h, enquanto o limite seguro recomendado é de apenas 10 km/h.
A queda ocorreu próximo à estrada Vereador Geraldo Portela. A mulher que não resistiu aos ferimentos chegou a ser socorrida com vida, mas morreu pouco depois. O piloto foi detido em flagrante e poderá responder por homicídio culposo e por colocar em risco a vida de dezenas de pessoas.

A investigação está sendo conduzida pela Delegacia de Tatuí, com apoio do Instituto de Criminalística e do CENIPA (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos). A empresa responsável pela operação do balão, a Aventurar Balonismo, ainda não se manifestou oficialmente.
O caso reacende o alerta sobre a segurança de voos turísticos e a fiscalização do setor de balonismo, que costuma atrair centenas de pessoas em busca de aventura, muitas vezes sem conhecer os riscos por trás de operações irregulares.
Com informações do portal Leo Dias
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