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Vídeos e provas que Mostram a ação do Policial após o Crime: Família questiona liberdade de policial civil e diz que crime pode ter sido premeditado

A senhora Fátima Costa, de 53 anos, concedeu entrevista aos meios de comunicação na noite deste sábado (24), na capela da Funerária São Francisco, onde o corpo de seu irmão, Francisco Rui Costa, de 55 anos, estava sendo velado. Rui foi morto pelo policial civil Fábio Caldeira, acusado de atirar e matar o vizinho na manhã deste sábado, dentro do próprio terreno, na Rua Almirante Jaceguai, no bairro Isaura Parente, em Rio Branco.



Segundo informações repassadas por Fátima, uma testemunha afirmou que o policial chamou a vítima minutos antes de matá-la. A testemunha se aproximou dos dois, mas foi afastada por Fábio. Todo o crime ocorreu dentro do terreno de Rui, que foi atingido por cinco disparos de arma de fogo. De acordo com a família, um dos tiros teria sido efetuado quando a vítima já estava caída no chão.

Fátima questiona por que Fábio Caldeira foi posto em liberdade sem ser preso em flagrante e sem passar por audiência de custódia, o que seria o procedimento normal em casos de homicídio.


Ainda segundo relatos da família, na semana anterior ao crime, o policial Fábio teria dito que queria que Rui deixasse o imóvel e o ameaçou de morte, afirmando que o mataria se ele não saísse da casa.


A família entregou vídeos que, segundo ela, mostram o policial civil dentro do terreno logo após o crime, verificando se Rui ainda estava vivo.




A conduta do policial civil Fábio Caldeira, que efetuou múltiplos disparos contra o vizinho Francisco Rui Costa, de 55 anos, é extremamente preocupante e levanta sérias dúvidas sobre abuso de poder, omissão de socorro e manipulação de informações.


Imagens registradas logo após o crime mostram que a vítima não portava nenhuma arma branca, como havia sido alegado inicialmente pela Polícia Civil. Francisco estava com as mãos vazias, o que contradiz frontalmente a justificativa de legítima defesa usada para sustentar a versão do atirador. Essa contradição levanta suspeitas de tentativa de encobrir os fatos ou justificar o uso letal da força de maneira forçada.


Mais grave ainda é o fato de Fábio Caldeira, mesmo sendo policial treinado, não prestar nenhum socorro à vítima. Após efetuar os disparos, ele apenas orienta uma familiar a chamar o SAMU, demonstrando total indiferença diante do estado crítico de saúde de Francisco. Essa omissão pode configurar crime, conforme o artigo 135 do Código Penal, especialmente porque partiu de alguém que tinha o dever legal de agir.


Além disso, a liberação imediata do policial, sem prisão em flagrante e sem audiência de custódia, causou indignação popular e gerou forte sensação de impunidade.

Aparentemente, o fato de ser policial e marido de uma delegada influenciou na condução do caso, o que sugere favorecimento e desigualdade no tratamento jurídico.


A atuação de Fábio Caldeira precisa ser investigada com total imparcialidade. O uso de múltiplos disparos contra um homem desarmado, seguido da omissão de socorro e liberação sem medidas judiciais, pode configurar não apenas execução sumária, mas também conluio institucional. O caso exige resposta firme das autoridades, sob risco de se agravar ainda mais o abalo na confiança da sociedade no sistema de justiça.


Fátima, irmã da Vítima, revelou ainda que a rixa entre os dois era antiga. Cerca de três anos atrás, Fábio teria tentado estrangular Rui e apontado uma arma para seu rosto. Na ocasião, segundo a irmã da vítima, a esposa de Fábio — que é delegada — teria dito: “Não mata ele, não. Você está em estado probatório.” Para Fátima, essa cena demonstra que Fábio sempre teve a intenção de matar seu irmão e apenas esperava o momento certo. Ela lamentou ainda que a delegada tenha se mostrado mais preocupada com o cargo do marido do que com a vida do irmão.


O enterro está marcado para as 16h deste domingo, no Cemitério Morada da Paz, na região do Calafate, em Rio Branco.

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